*** VITROLA USB ***

30 de junho de 2009
Venda do site de downloads Pirate Bay é apenas uma “batalha” perdida.
Em comunicado, a GGF afirmou que o site precisa de um novo modelo de negócios para sobreviver. "Gostaríamos de introduzir modelos de negócios que assegurem o pagamento a provedores de conteúdos e detentores de direitos autorais sobre materiais baixados pelo site", disse Hans Pandeya, diretor-executivo da Global Gaming Factory.
Segundo a empresa, um novo modelo de compartilhamento de arquivos está a caminho. "Criadores e provedores de conteúdo precisam controlar seu material e também serem pagos por ele. Os usuários precisam de downloads mais rápidos e mais qualidade", diz o comunicado.
"A parte interessante é ter as pessoas certas e com a atitude certa administrando o site. Na internet, o que não evolui morre", diz o texto. O comunicado do Pirate Bay informa que os lucros da venda serão destinados a ajudar projetos de liberdade de expressão e abertura na rede. (Fonte G1)

29 de junho de 2009
Correndo contra o tempo!
O diretor-executivo do Google, Eric Shmidt, em um evento publicitário em Cannes afirmou que bloqueio de acesso a internet é inútil. "Nós explicamos [aos censores] o que acontecerá, caso eles façam isso [bloquear a liberdade de expressão e de comunicação]. Algumas vezes eles são moderados em seu comportamento, e às vezes não. Se eles não nos escutam, é um risco deles", afirmou.
Em referência ao PL do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Lula disse: “Essa lei que está aí não visa a corrigir abuso de internet. Na verdade, quer fazer censura. Precisamos responsabilizar as pessoas que trabalham com internet, mas não proibir ou condenar", afirmou o presidente, que teve como resposta aplausos calorosos dos participantes do 10º Fórum Internacional de Software Livre (Fisl), em Porto Alegre.
Alguns nomes do folk norte-americano se juntaram para um projeto intitulado “Monsters of folk”. O disco com o mesmo nome conta com a participação dos músicos Mike Mogis e Conor Oberst (Bright Eyes), M. Ward (She & Him) e Jim James (My Morning Jacket). O lançamento está marcado para 22 de setembro.
Apesar de ser fascinado por futebol, especificamente ao todo glorioso timão, não costumo deixar comentários referentes ao tema neste espaço cibernético, porém, devido há um dossiê divulgado pela diretoria do Internacional que revela erros de arbitragem a favor Corinthians (a primeira é aquele pênalti em cima do Tinga em 2005) eu só posso lamentar a atitude colorada, afinal, já dizia Charles Chaplin “desespero é um narcótico. Ele tranqüiliza a mente com apatia”.

26 de junho de 2009
Vai com Deus Michael...

24 de junho de 2009
Olha o Sunny Day aí gente!!
Segue um vídeo para relembrar os bons momentos:

23 de junho de 2009
Ministério da Cultura é contra PL do deputado Geraldo Tenuta Filho
O Projeto de lei do deputado cria penalidades civis para quem pratica download ou compartilhamento de arquivos eletrônicos na Internet, que contenham obras artísticas ou técnicas protegidas por direitos de propriedade intelectual, sem autorização dos legítimos titulares das obras. O projeto de lei é inspirado em uma decisão da Assembleia Nacional da França com os mesmos objetivos, que aconteceu em maio passado. No entanto, menos de um mês depois, a medida foi suspensa pela corte francesa — justificando que ela violava, entre outros, o direito do livre discurso.
Para José Vaz, coordenador da Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura, as discussões devem se focar na mudança das práticas sociais, no modelo de negócios e na maneira como as gravadoras encaram a internet. ''Não podemos negar que existe um problema em relação ao direito autoral. No entanto, é nítido também que a indústria musical está pagando o preço pela sua inércia'', completa.
Em março a moderação da maior comunidade do Orkut de downloads, “Discografias” anunciou o encerramento de suas atividades devido às ameaças sofridas pela APCM [Associação Antipirataria Cinema e Música] e outros órgãos de defesa dos direitos autorais. Hoje ela atua com outros moderadores. O Pirate Bay, um dos maiores localizadores de Torrent do mundo, foi condenado por um juiz sem isenção para julgar e tende a recorrer. Outros sites de Torrent, como o Mininova, já começaram se policiar contra censura. (Vitrola USB com UOL)

A minha obra é sua obra também
Ao longo do tempo, este tem sido a defesa de alguns setores de produção artística mais ligada a indústria cultural. Com o advento da internet, essa estrutura tem se modificado e, reprodução e modificação de uma obra se tornou comum. Segue o exemplo do remix musical que desfruta base harmônica existente para formar outra. Lutar contra esse novo conceito, é negar a evolução natural da sociedade e a existência de um novo mercado cultural.
Não vejo problema em massificar a cultura, pelo contrário, a internet está possibilitando coopera com essa disseminação e também permitindo o usuário em se tornar um criador. Vejo isso como democracia em sua mais pura essência. O que não podemos apoiar mobilizações conservadoras movida por interesses comerciais que fazem do artista um mero produtor.
A indústria cultural deveria promover debates mais atualizados ao invés de dar murro em ponta de faca, afinal, há infinitas maneiras de se burlar restrições, mas não devemos aceitar essa imposição sabendo que seremos rotulados por um crime imposto pela mercantilização da cultura, sugiro aqui discussões sobre o verdadeiro sentido da internet e sua democracia. Afinal, chegou a hora de acordar para a vida e perceber que o conceito de propriedade intelectual está mudando. A arte está disponível para mundo e o método de se lucrar com a obra renova-se a cada dia.

MySpace vai fechar escritório no Brasil
Em entrevista a Felipe Maia da Folha Online, Angelos Ktenas Jr., diretor de conteúdo do MySpace Brasil, disse estar surpreso com a informação, pois o escritório do site no país sempre operou no azul. "Não sabemos o porquê de fechar no Brasil, um dos poucos que dava muito dinheiro entre os 30 países em que existe o MySpace. Acredito que isso se deva mais à situação nos Estados Unidos", afirmou Angelos.

19 de junho de 2009
Pega voga cabeludo...
Olha o novo mercado cultural aí! Está no Blog do Nassif: downloads de músicas pela Internet podem estimular as vendas de CDs ao contrário do que alegam as indústrias fonográficas. Um estudo da Harvard Business School mostra que a partilha de arquivos pela Internet causa menos prejuízo do que se apregoa e não desencorajou a criatividade, pelo contrário.
A análise foi realizada por dois economistas, Oberholzer-Gee e Koleman Strumpf, para avaliar o impacto da troca de arquivos no mundo contemporâneo e revela que, mesmo com o download ilegal, a produção musical mais do que duplicou nos últimos sete anos.
Boas novas no mundo encantado de Beck abre sorrisos largos nos rostos dos fãs do cara e do Velvet Underground. Beck convidou alguns amigos para seu novo projeto: regravar "The Velvet Underground and Nico". Devendra Banhart, a dupla MGMT, Jamie Lidell e Nigel Godrich (produtor musical e conhecido como o "sexto integrante" do Radiohead) já confirmaram presença. A clássica "Sunday Morning" já pode ser escutada no site oficial do músico.
“Uma das melhores cantoras do Brasil é a pequena pimenta, Elis Regina”, diz Bob Dylan em seu programa de Rádio: Theme Time Radio Hour. No programa, Dylan apresenta o Brasil como “o país que não fala espanhol, e sim português”. O mito fala também um pouco sobre a trajetória e a morte trágica da cantora. Em seguida toca um trecho da música Aquarela do Brasil.

Justiça dos EUA condena usuária a pagar US$ 1,9 milhão por pirataria online
O processo de Jammie Thomas teve início em 2007, quando ela foi condenada a pagar 22 mil dólares por pirataria online. A cidadã usou o serviço de compartilhamento por redes peer-to-peer (P2P) Kazaa para compartilhar as faixas musicais.
Na época, a RIAA disse que a multa poderia chegar a 3,6 milhões de dólares. Desta vez, a multa não chegou ao extremo, mas corresponde a um valor de 80 mil dólares por música. O mínimo poderia ter sido, contudo, de 750 dólares cada faixa.
No ano passado, a RIAA afirmou que não processaria mais usuários de P2P, mas sim notificaria provedores de internet a respeito de pessoas que trocam muito material protegido por copyright pela web.
Fonte: Computerworld/ EUA

18 de junho de 2009
Arnaldo Baptista debate "Loki" nesta quinta após pré-estreia

9 de junho de 2009
A conspiração da Indústria Cultural nunca termina
Mas a repressão muda da sociedade física para a sociedade virtual e lideranças políticas começam a se articular para exercer o poder lhe dado por lobistas da indústria cultural. Ser condescendente a esse tipo de abuso é estar a serviço da repressão cibernética.
Na ultima quinta-feira o jornalista cultural Thiago Ney publicou em seu blog ações proferidas por políticos no mundo. A começar pelo ministro da cultura britânico, Andy Burnham, que deseja debater downloads ilegais. A minha pergunta defini-se ao que se entende por ilegal em um meio de se compartilhar cultura?
É necessário um debate sim, um debate onde se conscientize novas formas de comercializar arte sem o abuso das grandes indústrias. É notório que as grandes gravadoras estão crise, no entanto, é notório também que essa crise é resultado de sua própria ambição que, desde quando o CD começou a ser comercializado, os preços abusivos foram questionados pelos executivos das próprias gravadoras.
Peter Kauffman que em entrevista para a revista OFFLINE quando disse que tudo começou com um artigo errado prova este suicídio mercadológico. “Viajava muito. Era gerente geral da América Latina de um grupo chamado Teka. Lá eu vi que o CD, que custava US$ 11 ia custar US$ 4. A informação de que a nova mídia ia baixar para US$ 4 nunca aconteceu. E, na minha modesta opinião, foi isso que matou o CD, porque, quando a Philips, junto com a Sony, desenvolveram o suporte, havia um número x de cópias vendidas para depreciar a invenção do CD. Quando isso foi atingido, eles não baixaram o preço. Preferiram investir mais em marketing”.
Estamos numa nova era e entrando num momento em que o grande pensador Francês, Pierre Levy chama de Cibercultura e devemos nos adaptar a essa realidade mundial. E para que nosso acesso a cultura não seja obrigatoriamente limitado devemos estar atentos a essas mobilizações conservadoras movida por interesses comerciais da industria cultural.
O Projeto de lei do deputado Bispo Gê Tenuta (DEM-SP) cria penalidades civis para quem pratica download ou compartilhamento de arquivos eletrônicos na Internet, que contenham obras artísticas ou técnicas protegidas por direitos de propriedade intelectual, sem autorização dos legítimos titulares das obras.
Sabemos que essa briga não tem fim, pois a internet possibilita maneiras infinitas de se burlar restrições, mas não devemos aceitar essa imposição sabendo que seremos rotulados por um crime imposto pela mercantilização da cultura. Temos os nossos direitos e que façamos valer.

3 de junho de 2009
Tremendão o cara, Serra o desvairado
